sábado, 11 de julho de 2009

Para pedir um conselho

. PREFÁCIO. Quando estamos indecisos sobre o fazer ou não fazer uma coisa, devemos antes de tudo propor-nos a nós mesmos as questões seguintes:


1ª - Aquilo que eu hesito em fazer pode acarretar qualquer prejuízo a outrem?


2ª - Pode ser proveitoso a alguém?


3ª - Se agissem assim comigo, ficaria eu satisfeito?


Se o que pensamos fazer, somente a nós nos interessa, licito nos é pesar as vantagens e os inconvenientes pessoais que nos possam advir.


Se interessa a outrem e se, resultando em bem para um, redundará em mal para outro, cumpre, igualmente, pesemos a soma de bem ou de mal que Se produzirá, para nos decidirmos a agir, ou a abster-nos.


Enfim, mesmo em se tratando das melhores coisas, importa ainda consideremos a oportunidade e as circunstâncias concomitantes, porquanto uma coisa boa, em si mesma, pode dar maus resultados em mãos inábeis, se não for conduzida com prudência e circunspecção. Antes de empreendê-la, convém consultemos as nossas forças e meios de execução.


Em todos os casos, sempre podemos solicitar a assistência dos nossos Espíritos protetores, lembrados desta sábia advertência: Na dúvida, abstém-te. (Cap. XXVIII, nº 38.)

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